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Caso "Tio Paulo": Primeira Audiência sobre Idoso Levado Morto para Sacar Empréstimo no Rio de Janeiro

  • Foto do escritor: Johan Gabriel Oliveira Silva
    Johan Gabriel Oliveira Silva
  • 12 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

A Justiça realizou nesta terça-feira (12) a primeira audiência de instrução do polêmico caso do "Tio Paulo," que chocou o país em abril. Na ocasião, Érika de Souza Vieira Nunes, sobrinha de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, levou o idoso desacordado a uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil. No banco, funcionários desconfiaram da situação e chamaram a polícia. Quando o Samu chegou, foi constatado que Paulo já estava sem vida.



A audiência foi realizada na 2ª Vara Criminal de Bangu e teve duração de aproximadamente três horas. Na sessão, fechada à imprensa, a juíza ouviu seis testemunhas de acusação, incluindo um mototaxista que ajudou a colocar Paulo em um carro de aplicativo, funcionários do banco Itaú e uma financeira, além de testemunhas que viram o desembarque do idoso no shopping. Uma nova audiência foi agendada para o dia 18 de fevereiro, quando serão ouvidas mais testemunhas de acusação e algumas de defesa.


 


 

A Acusação e a Versão de Érika


Érika responde pelos crimes de estelionato e vilipêndio de cadáver. Detida por duas semanas após o ocorrido, ela teve a prisão preventiva revogada pela Justiça em maio. Em entrevista ao programa Fantástico, Érika alegou que tinha uma boa relação com o tio e que ele próprio havia pedido para ir ao banco. Ela afirmou que não percebeu que Paulo estava morto, justificando que ele estava apenas debilitado após uma internação por pneumonia. Segundo ela, o estado do tio parecia melhorar, e ela acreditava que ele pudesse se recuperar.


Na entrevista, Érika também relatou que não lembrava claramente dos detalhes ocorridos dentro do banco, mencionando o uso de medicamentos controlados como zolpidem, que, segundo ela, poderiam ter afetado sua memória. Ela afirmou que não era a cuidadora principal do tio e que estava apenas tentando ajudá-lo.



Internação Psquiátrica

A defesa de Érika informou que ela não pôde comparecer à audiência, pois foi internada em uma clínica psiquiátrica no dia 24 de outubro devido à piora em seu estado de saúde. A nova audiência em fevereiro continuará o processo, que ainda não tem previsão de conclusão.

 






 
 
 

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